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B L O G

Álbum de Retratos: Palavra já nas livrarias!

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128 páginas | 18 x 14 cm | Ilustrado e colorido | R$ 22,00 por volume | R$ 60,00 (caixa)
Ruy Castro – ISBN 978-85-89617-19-2 | Ferreira Gullar – ISBN 978-85-89617-20-8
Villas-Bôas Corres – ISBN 978-85-89617-21-5 | Caixa com 3 volumes – ISBN 978-85-89617-18-5

São três nomes, masculinos, fortes, resistentes e inteligentes, que marcaram a história deste país e sua gente. Ferreira Gullar em forma de poesia e luta política, Villas-Bôas Corrêa como jornalista político e Ruy Castro, que além de excelente jornalista, abriu espaço para descobertas de figuras marcantes do Brasil através de suas biografias.

Os três emprestaram suas caixas de retratos, com imagens que estampam a infância, o passado, o trabalho e as histórias de vida, e foram fontes da inspiração natural do talento de outras mãos de muitas palavras, os artífices Geraldo Carneiro, Marcelo e Marcos Sá Corrêa e Heloisa Seixas – que garimparam o baú de recordações do biografado, escolheram juntos as fotos e traduziram do convívio íntimo mais uma cor, emoldurando com palavras os cromos destes álbuns.

Neste Palavra editado agora, temos fotos do século passado, acompanhadas ponto a parágrafo pelo sensível Villas-Bôas Corrêa, um narrador de páginas difíceis de outro tempo, testemunha da política que tanto rodopiou a roda da nossa vida. São seus dois filhos, Marcelo e Marcos Sá Corrêa, que nos contam sua paixão por cavalos, que foi criado numa fazenda de árvores frutíferas, ordenhando vacas caseiras.

Traz também as fotos escondidas pelo poeta Ferreira Gullar, que desconstrói a poesia, vira referência e sobrevive a radicais perseguições. São recordações da família, do exílio, dos prêmios, dos jornais que trabalhou e dos amigos que soam tão cotidianos, mas únicos na historia contemporânea, como Niemayer e Darcy Ribeiro. Nosso biógrafo lembra-se do poema Traduzir-se e, assim, a costura, página a página, de Geraldo Carneiro desconstrói a frase popular, e afirma, com todas as letras: a palavra de Ferreira Gullar vale sim, mil imagens.

Fechando o ciclo de diferentes incursões em fotos e palavras, Ruy Castro abre a casa e com paixão apresenta sua coleção de discos de todos os formatos, filmes de qualquer tecnologia (acho que até os primeiros, a manivela, ele tem), livros de todas as épocas. Homem de hábitos cotidianos, atento aos anônimos, mas com um olhar pronto para desvendar, passado e presente, as memórias dos nossos ídolos, da nossa música e de toda uma cidade. No encontro para escolher fotos, pensar um rumo, o livro já estava pronto, como mostra o apaixonante texto de Heloisa Seixas.

Camila Perlingeiro 31 de outubro de 2008 comentários [0]


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